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Confira o top 10 motos mais vendidas no Brasil
Salve, Piloto! A seguir, listamos as 10 motos mais vendidas no Brasil de janeiro a maio deste ano, com seus […]
Salve, Motorista! Certamente, você já ficou em dúvida entre a gasolina aditivada e a comum na hora de abastecer, não é mesmo? Então, continue neste artigo para entender de vez a diferença entre elas!
A gasolina faz parte da rotina de todos os condutores e todo mundo que já viu um carro ouviu falar dela. Mas, você sabe de fato o que é e quais são os requisitos para que ela possa abastecer o seu veículo?
Obtida a partir do petróleo, a gasolina é um líquido inflamável formado por hidrocarbonetos, que são incontáveis moléculas químicas compostas de hidrogênio e carbono.
O número de carbonos em cada uma dessas moléculas impacta diretamente na qualidade e rendimento do combustível e varia de 5 a 12.
Como os automóveis funcionam a partir de um motor à combustão, a gasolina ou qualquer outro combustível é queimado e a energia liberada provoca o movimento do veículo.
Por isso, é fundamental que o ritmo e intensidade da explosão sejam controlados e realizados dentro do limite projetado para o motor.
Conforme dito anteriormente, o número de carbonos em cada molécula de gasolina é determinante no funcionamento do veículo.
Isso se deve ao fato de que o tempo e temperatura ideal de queima muda de acordo com essa quantidade, ou seja, moléculas de cinco e 12 carbonos têm características diferentes, por exemplo.
E é exatamente aí que entra um fator chamado octanagem, que é válido para qualquer gasolina.
Resumidamente, a octanagem é a capacidade da gasolina comum e aditivada em resistir às altas temperaturas sem pegar fogo sozinha e é medido pela quantidade de moléculas com oito carbonos, os chamados octanos. Entendeu de onde vem o nome, né?
Quanto maior a octanagem, melhor a qualidade da gasolina e, consequentemente, maior o rendimento dos veículos, mas esse último ponto só pode ser sentido, de fato, em carros com alta potência. Continue a leitura para entender melhor sobre esse assunto.
Assim, os motores funcionam em sincronia com o ritmo de explosão dos octanos e precisam trabalhar mais em arrancadas e frenagens, uma vez que nessas situações nem sempre a temperatura de queima é a adequada.
Nesses casos, nos quais a temperatura de combustão não é ideal, ocorre um processo chamado carbonização, que acarreta no acúmulo de resíduos originados da queima inadequada do combustível.
Sabe quando queimamos um papel e, ao invés de cinzas, o resultado são pedacinhos de papel carbonizados? A ideia é basicamente a mesma, só que dentro do motor do veículo.
Isso pode ser bastante perigoso e causar prejuízos a longo prazo, como o entupimento de bicos e bombas de combustível, perda de potência e descompasso do motor. A seguir, você vai saber qual combustível previne isso a longo prazo.
É bom lembrar que o Sistema de Arrefecimento, onde encontra-se o radiador, é o responsável por controlar a temperatura do carro durante a queima de combustível.
Sim, no Brasil toda gasolina, comum ou aditivada, tem adição de álcool já nas refinarias ou nos estabelecimentos, dependendo da qualidade.
Não é qualquer álcool nem qualquer quantidade que vai para as gasolinas, mas sim o anidro, que é praticamente isento de água.
A ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – permite até 27% de etanol anidro na composição de gasolinas comuns e aditivadas.
Vale ressaltar que essa prática não é desonesta com o consumidor, mas sim uma forma de melhorar o rendimento do combustível.
Essa porcentagem de etanol faz com que a gasolina fique mais resistente à compreensão do motor e queime no momento certo, agindo como uma espécie de “antidetonante”.
Além disso, evitar que a gasolina exploda sem necessidade é muito bom para o meio ambiente, uma vez que é uma forma de economizar gasolina e reduzir emissões de carbono.
Vale lembrar que já existem veículos com impacto reduzido na atmosfera, que são os carros híbridos e elétricos.
Ei, Motorista! Se você chegou até aqui, achamos que também vai precisar saber disso. Confira:
Provavelmente, você já ouviu o frentista perguntar se o abastecimento será com gasolina comum ou aditivada, não é mesmo? Mas, você sabe qual a diferença entre elas?
Diferente do que muitos pensam, as gasolinas comum e aditivada têm o mesmo grau de octanagem, com valor mínimo RON (Research Octane Number – número de octanas por método de pesquisa, em tradução livre) de 93, conforme Resolução ANP nº 807/2020.
Em suma, isso significa que ambas possuem o mesmo rendimento.
A diferença entre gasolina comum e aditivada é que essa última apresenta uma série de compostos adicionais ausentes na gasolina comum. Os aditivos geralmente são os seguintes:
De maneira geral, é possível dizer que a aditivada limpa o motor a longo prazo, enquanto a gasolina comum não.
Mas, a gasolina aditivada não aumenta o desempenho do carro, uma vez que isso se relaciona ao grau de octanagem e não a esses componentes adicionais.
Por isso, não se pode afirmar que essa última faz mais quilômetros por litro com base somente em sua composição.
Para saber qual gasolina – se a comum ou aditivada – rende mais no seu veículo, é preciso calcular o consumo de combustível.
A mistura de gasolina comum e aditivada é permitida, porém, não recomendada. O ideal é usar ou uma ou outra.
Isso porque colocar os dois combustíveis juntos no mesmo tanque dilui a concentração dos aditivos, o que diminui tanto ação quanto eficácia desses compostos.
Mas atenção! A mistura entre gasolina comum e aditivada é contraindicada em automóveis que já estejam acostumados com a gasolina comum.
Além disso, mudar bruscamente para o combustível aditivado pode prejudicar o funcionamento do veículo e retirar partículas essenciais ou até mesmo desprender sujidades muito grandes de uma vez, causando algum entupimento, por exemplo.
Caso você queira fazer essa mudança, é interessante que ela seja gradual, por meio de aditivos comprados separadamente.
Lembre-se de sempre consultar um especialista antes disso para não correr risco de jogar dinheiro fora, viu?
Conforme dito anteriormente, tanto a gasolina aditivada quanto a comum já têm adição de álcool em porcentagem específica, a fim de aumentar o seu potencial antidetonante.
Os motores flex mais atuais são projetados para funcionar com etanol, gasolina e também a partir da mistura dos dois. Veja o vídeo abaixo para entender melhor.
Vale ressaltar que, se for misturar com etanol, é melhor escolher a gasolina comum para isso. Como falado acima, não faz muito sentido pagar mais caro na gasolina aditivada para diluir seus componentes, reduzindo sua eficácia.
Além disso, é essencial abastecer sempre em postos confiáveis e regulamentados, uma vez que combustível adulterado ou vencido traz diversos problemas ao veículo, como ritmo de explosão irregular que faz com que o motor não opere em sincronia com a queima.
Todo motorista que abastece seu veículo já percebeu que gasolina comum é mais barata do que a aditivada. Porém, a longo prazo, pode ser que essa situação se inverta.
Como os aditivos são responsáveis por manter o motor limpo, diminuir o atrito entre peças e preservar a integridade de componentes como bicos, pistões, e até mesmo a mangueira de combustível, o custo de manutenção e de higienização automotiva pode ser menor ao longo dos anos com o uso da gasolina aditivada.
Por isso, se você tem condições de pagar pelo combustível aditivado, pode ser uma excelente opção para visar economia lá na frente. Vale ressaltar que um motor em bom estado, valoriza – e muito – qualquer veículo na hora de sua revenda.
A gasolina aditivada não aumenta o desempenho dos motores, sendo responsável somente pela limpeza de motor, tanque, bicos e tubulações.
Já as gasolinas ditas “especiais”, isto é, premium e podium (gasolina avançada da Petrobras), são indicadas para motores esportivos de alta potência, uma vez que possuem elevado grau de octanagem e, por isso, têm melhor desempenho.
Os demais veículos também podem ser abastecidos com combustíveis especiais, porém, é pouco provável que o motor consiga usufruir de todo o potencial da gasolina. Ou seja, o desempenho percebido será o mesmo de gasolinas mais simples, como a comum e aditivada, desde que de boa qualidade.
Confira, na tabela a seguir, as principais diferenças entre gasolina comum, aditivada, premium e podium:
Tipo de gasolina | Comum | Aditivada | Premium | Podium |
Características | ||||
Octanagem RON | 93 | 93 | 97 | 97 |
Aditivos (detergentes, dispersantes…) | Ausentes | Presentes | Presentes | Presentes |
Quantidade de Enxofre | Presente | Presente | Pouco | Muito pouco |
Preço | $ | $$ | $$$ | $$$$ |
Melhora desempenho do motor? (potência) | Não | Não | Sim | Sim |
Auxilia na limpeza de componentes veiculares? | Não | Sim | Sim | Sim |
Porcentagem de álcool anidro | Até 27% | Até 27% | Até 25% | Até 25% |
O universo das motocicletas é bastante diversificado, com modelos flex, de baixa ou alta cilindrada, além das esportivas.
Por isso, para saber qual é o combustível que permite ao motociclista usufruir de todo o potencial da moto, é necessário consultar o manual do veículo e anotar as especificações determinadas pelo fabricante.
Caso não possua o manual, informe-se com um mecânico especialista e de confiança. Além disso, sempre abasteça sua moto em postos autorizados e devidamente fiscalizados.
Neste artigo, você pôde conferir as diferenças entre a gasolina comum e aditivada, se é permitido ou não misturar esses combustíveis entre si ou com etanol e também conheceu um pouco mais sobre os tipos de gasolina.
Além do mais, ficou por dentro dos aspectos ambientais da gasolina aditivada e agora já tem todos os pontos necessários para decidir qual o melhor combustível para o seu veículo.
Em suma, o combustível aditivado é uma excelente opção para preservar o motor e outros componentes sempre limpos e em bom funcionamento. Entretanto, vale lembrar que nenhuma gasolina faz milagre e não significa que você pode deixar de revisar seu veículo periodicamente.
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TAGS: gasolina aditivada x comum / gasolina comum ou aditivada qual rende mais / qual gasolina é melhor comum ou aditivada
A gasolina aditivada não aumenta a potência do motor, mas diminui o acúmulo de sujeira nos componentes do motor. Por isso, a longo prazo pode ser uma opção interessante, uma vez que preserva a integridade de componentes veiculares, como bicos e bombas.
As duas gasolinas têm o mesmo grau de octanagem, definido pela ANP. A diferença é que a gasolina aditivada conta com detergentes, dispersantes e até mesmo agentes anticorrosivos, dependendo da marca, que limpam o motor.
O melhor jeito de saber se a gasolina é boa é calculando quantos quilômetros ela faz por litro do combustível. Outro jeito, é reparar se houve redução de potência do motor ou demora na hora de dar partida no veículo em condições normais e abastecer sempre em postos regulamentados.
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