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Drones da Polícia Rodoviária Federal: para que servem?
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Salve, Motorista! Muito se fala sobre os gases poluentes e seus efeitos na atmosfera e no meio ambiente, não é mesmo? Mas, será que os automóveis são os verdadeiros vilões quando o assunto é poluição do ar? Descubra neste artigo!
A atmosfera é a camada de ar que envolve nosso planeta e é formada por diversos gases que permanecem conosco por conta da gravidade.
A todo instante liberamos gases e outras substâncias, como vapor de água na atmosfera. Mas você sabe quais são esses componentes e o impacto deles na qualidade do ar e de vida dos seres vivos?
Segundo a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 491, poluente atmosférico é qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que torne ou possa tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança.
Ou seja, nem todo gás emitido é poluente, afinal, alguns fazem parte do ciclo natural do planeta e têm função de regular sua temperatura, como será melhor explicado adiante, proporcionar a respiração e nos proteger da radiação solar.
Contudo, a atividade humana, como indústria, queimadas, agropecuária e veículos irregulares, desequilibram essa dinâmica e diminuem a qualidade do ar a partir da liberação de gases e outros componentes perigosos à vida, que podem causar o desenvolvimento de doenças respiratórias, alergias, asma e até mesmo o envelhecimento precoce.
Confira o mapa dinâmico de emissões de gases pelos veículos na cidade de São Paulo divulgado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente.
O Efeito Estufa é um fenômeno natural e necessário para todas as formas de vida do planeta. Afinal, é responsável por regular a temperatura do planeta e impedir que ele perca todo seu calor para o espaço sideral.
No entanto, como tudo em excesso faz mal, o aumento brusco e desenfreado desses gases com alto poder de retenção de calor causam mudanças climáticas com grande impacto na sociedade.
Além disso, muitas atividades humanas também liberam substâncias que são prejudiciais às vias respiratórias e ao planeta como um todo.
Confira os efeitos dos principais gases emitidos pelos veículos automotores:
Óxidos de nitrogênio são liberados em processos de combustão (queimadas) e industriais, além de usinas térmicas. Podem causar edemas pulmonares e morte por asfixia.
Óxidos de enxofre são formados a partir da queima de óleos, como o diesel. Causam tosse, falta de ar, chiado no peito, catarro e crises de asma.
O metano também é chamado de gás natural e é liberado em maior volume na agropecuária, sendo produto da fermentação gastrointestinal do gado bovino nos chamados “arrotos”.
Em excesso, sua inalação pode causar vertigem, sonolência, parada cardíaca e até mesmo asfixia.
O dióxido de carbono (CO2) existe naturalmente na atmosfera, sendo liberado em processos de combustão completa, na respiração de seres vivos e na fermentação de pães e vinho, por exemplo.
Em excesso, a inalação causa dor de cabeça, fadiga, confusão mental e desmaios.
Além disso, esse gás também serve de referencial para comparar o potencial de retenção de calor dos demais gases estufas.
O monóxido de carbono só existe na atmosfera do planeta em decorrência da ação humana e é formado pela combustão incompleta.
Além disso, impede a oxigenação do sangue e pode causar morte por asfixia, sendo altamente tóxico.
Essencial para filtrar os raios solares nas camadas mais altas da atmosfera (acima de 15km), o ozônio é prejudicial quando inalado, sendo um tipo de poluente secundário, formado a partir da radiação solar incidente em outros gases.
Causa dor de cabeça, vômitos, alergias e dificuldades respiratórias, irritações na garganta, além de piorar a asma.
Aldeídos veiculares são liberados em processos de combustão. Têm alto potencial carcinogênico, além de causarem irritação nos olhos, mucosas e crises de asma.
Além disso, componentes sólidos, como os chamados materiais particulados, fuligem e poeira de rua lançada ao ar pelo movimento dos carros, são os piores agentes da poluição atmosférica, causando o chamado efeito smog.
O carbono é um elemento químico que faz parte de praticamente todos os componentes essenciais para a vida, como proteínas, carboidratos, gorduras e até mesmo DNA!
Nos veículos, o carbono pode ser encontrado em três formas principais:
Continue a leitura para entender o impacto de cada uma dessas formas na qualidade do ar.
O CO2 é a fórmula para o dióxido de carbono, que talvez seja um dos gases mais conhecido por aí. É o produto da combustão completa de combustíveis e é eliminado na respiração dos seres vivos, além de também ser componente da tão polêmica água com gás!
Em resumo, sem esse gás não há vida na Terra. Afinal, ele é o principal gás estufa, além de ser a matéria prima para que as plantas produzam oxigênio e mantenham a vida, bem, viva!
Contudo, a liberação desenfreada do CO2 e, principalmente, de outros gases com capacidade ainda maior de reter calor, aceleram e desequilibram o efeito estufa, levando o planeta a um colapso climático.
Confira a comparação entre o poder de aquecimento dos gases expelidos pela ação humana e o CO2, segundo o IEMA:
O crédito de carbono funciona como uma espécie de moeda de incentivo à redução da liberação de carbono. Assim, as empresas e países que conseguirem atingir a meta de redução, podem vender esse crédito para quem não conseguiu conquistar esse feito, como compensação da emissão de carbono.
Cada tonelada de CO2 que deixa de ser emitida por algum país gera um crédito de carbono. Esse país recebe uma certificação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que foi formulado junto ao Protocolo de Kyoto.
Dessa forma, metas e planos de ação que visam reduzir a emissão de carbono em qualquer segmento – seja na agropecuária, energia, transporte, indústria, por exemplo – podem ser convertidos em crédito de carbono e, portanto, algo lucrativo, para quem conseguir cumpri-los.
Ei, Motorista! Se você chegou até aqui, achamos que também vai precisar saber disso. Confira:
Os veículos que mais poluem são os automóveis antigos, em mau estado de conservação e movidos a combustíveis fósseis.
Esses veículos são uma das maiores preocupações do Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV), obrigatórios para todos os estados pelo CONAMA.
Segundo a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), em 2019, 34% dos veículos que circulam pela cidade, têm mais de 20 anos de uso.
Isso significa que existem mais de 6 milhões de automóveis com tecnologia de emissão de gases desatualizada e precária, o que piora, e muito, a poluição atmosférica.
De maneira geral, a extração e produção de combustíveis não renováveis, como a gasolina comum ou aditivada e o combustível diesel, que vêm do petróleo, tem alto impacto no meio ambiente.
Além disso, a queima desses subprodutos do petróleo libera na atmosfera quantidades enormes de carbono que estavam “escondidas” no subterrâneo.
Dessa forma, a atmosfera tem que lidar com um volume extra de compostos de carbono que, em teoria, deveria estar em outro lugar.
Assim, ocorre um desbalanceamento no qual o planeta não consegue retirar esse excesso de gases estufa com alto poder de retenção de calor, e o resultado disso são as mudanças climáticas.
Contudo, na batalha dos combustíveis, quem ganha o ranking de mais poluente é o diesel. Afinal, além de ser um combustível fóssil, também é o campeão na emissão de óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre e material particulado de acordo com o PCPV.
Motorista, quando chega a hora de trocar os pneus do seu automóvel você com certeza já reparou em como estão desgastados, certo? Mas, já parou para pensar no que aconteceu com essas partes que “sumiram”?
Pois é, muito provavelmente, o que foi desgastado do pneu agora é um tipo de material particulado e pode estar no seu pulmão. Chocante, não é mesmo?
Materiais particulados são diversos e não contribuem para o efeito estufa, contudo, têm um impacto gigantesco na qualidade do ar e nas vias respiratórias da população.
Eles são classificados de acordo com o tamanho e causam alergias, crises de asma, falta de ar e outros problemas respiratórios, além do possível efeito acumulativo no organismo.
Além disso, essa “farofa tóxica” pode ser relançada no ar várias e várias vezes pelo movimento dos carros num fenômeno chamado “ressuspensão de poeira de rua”.
Os estados são obrigados pelo CONAMA a realizarem o Plano de Controle de Poluição Veicular, a fim de reduzir o impacto negativo do transporte sobre pessoas e meio ambiente.
Nele, estão previstas normas de segurança ambiental, medidas de fiscalização, metas a serem cumpridas e entre outros.
Dessa forma, além do cumprimento das normas de segurança ambiental, que serão citadas mais para frente, existem práticas que podem ser adotadas pelos próprios motoristas para a melhoria da qualidade do ar e, portanto, de vida, de todos os habitantes, tais como:
O carro híbrido é um tipo de automóvel com dois motores: sendo um movido a combustão e o outro elétrico. Dessa forma, esse veículo também emite gases durante o funcionamento da propulsão à queima do combustível, embora em menor quantidade.
Já o carro elétrico e a moto elétrica, não liberam nenhum gás durante o funcionamento. Contudo, é preciso considerar que a indústria automobilística é responsável por expelir, isto é, emitir, grandes quantidades de gases na atmosfera.
Outro ponto a considerar é a bateria para carro ou moto, a fim de ponderar todos os prós e contras ambientais dos chamados “automóveis do futuro”.
É preciso levar em consideração que a extração de minérios essenciais para sensores e outros dispositivos desses e demais veículos é extremamente danosa ao meio ambiente.
Além disso, o grau do impacto ambiental do carro elétrico varia de acordo com a fonte da energia elétrica. Se a energia necessária para a recarga da bateria vier de uma fonte renovável, como solar, o veículo deixará menos prejuízos ao meio ambiente do que um carro convencional.
Agora, se essa energia tiver como origem uma fonte não renovável, como no caso a partir de termelétricas, não haverá redução de emissão de gases poluentes, de modo geral, podendo ser até pior para o meio ambiente, inclusive.
Veja quais são os veículos elétricos mais baratos neste outro artigo disponível em nosso blog.
As normas de segurança ambiental podem ser determinadas por vários órgãos diferentes, entre eles, destacam-se o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e o Ibama, ambos com jurisdição nacional.
Além disso, também existem definições estaduais, como as já citadas CETESB e IEMA, no estado de São Paulo, por exemplo, a partir de estratégias como o também já citado Plano de Controle de Poluição Veicular.
Veja, a seguir, exemplos de medidas que visam a segurança ambiental contidas no último PCPV de São Paulo:
Em suma, os esforços se concentram em atenuar os efeitos causados pelos automóveis movidos a diesel, que, conforme visto anteriormente, são os que mais emitem gases poluentes e mais contribuem para a piora da qualidade do ar.
É impossível imaginar um mundo sem veículos, não é mesmo? Afinal, pensar em mobilidade é pensar em direitos e acesso: todos os cidadãos precisam se deslocar no espaço urbano para trabalho, educação, lazer e entre outros. Contudo, esse direito não pode, jamais, comprometer outros, como o da saúde.
Por isso, a discussão da mobilidade urbana sustentável é urgente e necessária para que a emissão de gases poluentes seja reduzida e, dessa forma, a qualidade do ar e de vida possam ser melhores, principalmente nos centros urbanos.
Segundo dados divulgados pelo IEMA, a região Norte do país é quem lidera o ranking de emissão de gases poluentes, o equivalente a quase 32% de todas as emissões. Contudo, é a região com a menor frota de veículos do país, contando com cerca de 6 milhões de automóveis contra mais de 30 milhões de veículos só no estado de São Paulo, de acordo com relatório da Senatran.
Dessa forma, embora o segmento de transporte tenha um grande impacto negativo na atmosfera, os veículos não são os verdadeiros vilões e agentes do colapso climático. Porém, isso não significa que medidas e cuidados não devam ser tomados, viu, Motorista?
Acesse o gráfico que mostra as emissões de gases de cada município brasileiro organizadas por atividade econômica (agropecuária, transportes, indústria, etc.) pelo Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima, e tire suas próprias conclusões.
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TAGS: para diminuir a poluição proveniente de veículos automotores deve-se / fonte emissora do monóxido de carbono / atividade humana contribuinte para o aumento do efeito estufa / carros poluem o meio ambiente
Poluição ambiental é qualquer alteração prejudicial e nociva ao meio ambiente provocada pela ação humana.
Monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio e aldeídos veiculares.
Práticas como revisões periódicas, atenção às normas de segurança ambiental, evitar congestionamentos e abastecer o veículo com etanol ou GNV contribuem para diminuir a emissão de carbono.
Veículos em mau estado de conservação, antigos e/ou movidos a diesel são os que mais prejudicam o meio ambiente e a qualidade do ar.
É a fumaça ou névoa densa e escura formada por poluentes que se acumulam na atmosfera de grandes centros urbanos.
Formado em Análise de Sistemas e Marketing Digital, Gregory Packs é o fundador do DOK Despachante, o primeiro despachante online do estado de São Paulo. Com uma visão inovadora, ele revolucionou a maneira que as pessoas fazem seus documentos veiculares, disponibilizando uma plataforma 100% online que facilita e agiliza esse processo, oferecendo diversos serviços de forma simples, segura e eficiente, como consulta e pagamento de licenciamento, IPVA, multas, entre outros. Atualmente, o DOK já atendeu mais de 200 mil motoristas e está sempre em busca de oferecer os melhores serviços e experiência aos seus clientes.
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